terça-feira, 25 de maio de 2010

3º e último dia em Paris

parte i.

----Acordei sem nenhuma vontade de fazer a mala novamente. Mas eu deveria fazer de qualquer jeito, pois o check out era às 10 a.m.. Desci com Angélica com o intuito de tomar café da manhã (um bom) e encontrar com os nossos novos companheiros de Viagem: Farhya, Ricardo, Ana, Erika e Rasha. Depois de guardarmos nossas malas em uma sala depois trancada, começamos o nosso ultimo passeio pela linda Paris.
Pegamos o trem em direção ao Champ-Elyssé, a rua mais elite de Paris. Primeiro passeamos entre alguns belos museus (mas só do lado de fora, porque pra entrar a gente tinha que pagar) -.-'
Tirei umas fotos e depois fomos em direção à uma belíssima ponte com muitas esculturas, inclusive folheadas a ouro. Perfeito, cada traço do leão, dos anjos.. Ai. Eu nunca me satisfaço com artes!!
Da ponte, fomos andar na real rua Champ-Elyssé. Muitas lojas chiquéééérriimas, que chega dá uma dor no bolso.

Mas mesmo assim, demos uma parada na Sephora (a melhor loja de maquiagem do mundo) e na Mon Blank. Ana ficou uns 20 min lá escolhendo uma caneta pra dar pra ela mesma de presente. Quando eu vi, eu logo lembrei do meu pai. Ele gosta das canetas da Mon Blank. Na hora eu nem me liguei de comprar de presente. Desculpa, pai!! :~~ Da proxima vez eu compro!! o/
Na Sephora, eu só comprei um estojo de sombra mesmo, e depois fiquei olhando as coisas .. perfumes, maquiagens e muitas outras coisas.

Finalmente, chegamos no Arco do Triunfo.
Muito legal, muito grande e muito artístico por dentro. Como sempre, não há uma escultura feia em Paris.

De lá, pegamos um metrô para perto da Torre Eifel, para fazermos um passeio de barco para uma última vista da Linda Paris.
Nessa hora, nesse dia, estava MUITO MUITO frio. O frio fazia os ossos doerem. Eu tentei ficar em cima do barco para ver tudo até o final, mas não dava. Acho que devia tá um 5 graus. Muito frio nesse dia, apesar de os outros terem sido ensolarados.
Havia muitos adolescentes pelo barco, e estavam fazendo muito barulho. Mas não foi o suficiente para deixar a viagem menos bonita.

A viagem durou aproximadamente 1hora e 30 minutos. Mas já era tarde. Só faltava uma hora para o nosso ônibus sair.

Fomos então direto para o hotel.
Onde começariam as piores 6 horas da minha vida.

Tudo começou quando eu estava começando a apagar as fotos das quais eu não gostava. Estava indo muito bem, até que alguma coisa na minha cãmera desconfigurou e, de repente, quando eu fui apagar uma foto a qual nao gostava, a câmera simplesmente apagou TODAS AS FOTOS.
Eu tentei de tudo. Eu tirei o cartão de memória, desliguei, liguei. E NADA. Eu não podia acreditar.. Todas as minhas melhores fotos. A minha primeira foto abaixo da torre Eiffel. As minhas fotos de moulin Rouge. Todas as minhas lembranças de Paris. Apagadas.

Eu comecei a chorar desesperadamente. Angélica, minha amiga, pediu para eu nao ficar daquele jeito e começou a chorar também. Ana pediu pra dar uma olhada na cãmera. Mas não encontrou nada que pudesse fazer as fotos voltarem.
Eu chorei descontroladamente por 3 horas. Me acalmei um pouco depois de ter tomado alguns goles d'água, mas depois voltava a chorar. Peguei as malas, fui ao banheiro. Sempre a chorar. Sofrer a dor da perda das lembranças.

E foi assim até eu chegar na estação da Eurostar.
Tínhamos que enfrentar uma fila imensa. Estava lotado de gente. E eu estava apertada para ir ao banheiro. Tinha bebido muita água para me acalmar um pouco. E a fila demorava muito para andar. Tínhamos que escrever um relatório de onde morávamos, recebemos nossos tickets, mas eu não parei para ver o horário que o trem iria embora. Passei pela imigração, e depois fui fazer o check in. Tudo isso demorava muuuuuito. Eu já tinha perdido de vista o pessoal do meu tour. Mas eu não ligava mais. Eu estava acabada. Não conseguia pensar em mais nada, só em ir ao banheiro. "Depois de eu ir ao banheiro eu encontro o pessoal."-Pensei.
Saí do check in e fui correndo ao banheiro. Depois de fazer minhas necessidades, saí para procurar o tour. Mas eu não encontrava ninguém. Numa atitude impensável, sentei nas cadeiras. Eu nem tinha forças para perguntar.
De repente, eu encontrei dois meninos coreanos que tinham estado em meu Tour. Decidi ir até eles.
"Oi... Cadê o pessoal?"-perguntei quase sussurrando
"Eles já foram. Perdemos o trem"- Eles responderam com a cara mais calma do mundo.

Eu não podia acreditar. Tinha sido deixada para trás. O que eu faço agora, meu deus?! Estava prestes a desabar ali mesmo.

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